Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (Sep 2022)

Impactos da ausência do Núcleo de Apoio à Saúde da Família no contexto da pandemia de COVID-19

  • Mariana de Paula Santana,
  • Aline Martins Alves,
  • Isadora Cecília Salgado Gama,
  • Natália Varreira Parduci,
  • Mônica Mussolini Larroque,
  • Bruna Moretti Luchesi

DOI
https://doi.org/10.5712/rbmfc17(44)3033
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 44

Abstract

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A COVID-19 trouxe um panorama desafiador e incerto para o mundo — especialmente no Brasil, em que, por conta do descrédito de medidas comprovadamente efetivas e políticas negacionistas, o cenário pandêmico tem sido devastador. Apesar disso, o País conta com muitas potencialidades para o enfrentamento da crise sanitária, notadamente por meio da Atenção Primária à Saúde. Um dos destaques seriam os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, que poderiam atender às demandas multidimensionais da população, evidenciando-se aquelas causadas ou agravadas pela pandemia. No entanto, os Núcleos de Apoio à Saúde da Família, criados em 2008, foram intensamente prejudicados pela Portaria nº 2.979, de novembro de 2019, e da Nota Técnica nº 3/2020, da Secretaria de Atenção Primária à Saúde, que representaram, em síntese, a desestruturação da Atenção Primária à Saúde. Assim, objetivamos demonstrar a importância dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e os impactos de sua ausência no cenário pós-pandêmico.

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