Fisioterapia e Pesquisa (Dec 2019)

Fisioterapia respiratória não altera agudamente os parâmetros fisiológicos ou os níveis de dor em prematuros com síndrome do desconforto respiratório internados em unidade de terapia intensiva

  • Adriana Belmonte Tavares,
  • Luana Treichel,
  • Chen Chai Ling,
  • Gabriela Graciolli Scopel,
  • Janice Luisa Lukrafka

DOI
https://doi.org/10.1590/1809-2950/18020126042019
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 4
pp. 373 – 379

Abstract

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RESUMO Objetivo: avaliar a ocorrência de alterações fisiológicas adversas agudas e a presença de dor em recém-nascidos prematuros com síndrome do desconforto respiratório internados em uma unidade de terapia intensiva neonatal após a fisioterapia respiratória. Métodos: estudo transversal que avaliou 30 neonatos prematuros em três momentos, sendo eles Momento um (M1), antes da fisioterapia, Momento dois (M2), imediatamente após a fisioterapia, e Momento três (M3), 15 minutos após. Consideraram-se alterações fisiológicas as variações da frequência cardíaca (FC), da frequência respiratória (FR), da saturação periférica de oxigênio (SpO2) e da temperatura corporal. A presença de dor foi avaliada pelas escalas neonatal infant pain scale e neonatal facial coding system. Resultados: houve aumento estatisticamente significativo na FC no M2 quando comparados os três momentos, porém com retorno aos valores basais 15 minutos após a fisioterapia. Outras variáveis fisiológicas (FR, SpO2 e temperatura) e a avaliação da dor não apresentaram alterações significativas. Conclusão: parâmetros fisiológicos e comportamentais permaneceram estáveis após a realização da fisioterapia respiratória, com discretas alterações imediatamente após o procedimento, mas com retorno aos valores basais, indicando que a fisioterapia respiratória não alterou agudamente os sinais vitais e os níveis de dor dos neonatos.

Keywords