Revista Principia (Sep 2020)

Estados limites determinantes no dimensionamento da armadura longitudinal de vigas pós-tracionadas sem aderência

  • João Paulo Boff Almeida,
  • Renato Silva Nicoletti,
  • Anderson Renato Vobornik Wolenski,
  • Rafael Lemes Bezerra,
  • Alex Sander Clemente de Souza,
  • André Luis Christoforo

DOI
https://doi.org/10.18265/1517-0306a2020v1n51p226-235
Journal volume & issue
Vol. 1, no. 51
pp. 226 – 235

Abstract

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No dimensionamento de elementos estruturais em concreto protendido, pelo fato da protensão introduzir ações na estrutura, os estados limites de serviço de formação de fissuras (ELS-F), descompressão (ELS-D), e o estado limite último no ato da protensão (ELU-ATO) são determinantes no dimensionamento da armadura longitudinal (Ap). Comumente, a armadura necessária para atender a todos os estados limites não é exata, sendo a solução, caso exista, compreendida em um intervalo de valores definido pelos limites de tensão do ELS-F, ELS-D e ELU-ATO. Neste contexto, este trabalho objetivou verificar, analiticamente, os estados limites, de serviço ou últimos, determinantes no cálculo de Ap de vigas pós-tracionadas sem aderência. Para tanto, analisou-se vigas com propriedades dos materiais, condições ambientais, largura da seção transversal e carregamentos idênticos (exceto o peso próprio), variando a altura entre 50 e 70 cm. Constatou-se que os limites de tensão de tração no ELS-D e de compressão no ELU-ATO para a borda inferior, definiram os intervalos que atenderam, simultaneamente, ELS-F, ELS-D e ELU-ATO. Para vigas de menor altura, o intervalo comum de soluções tornou-se mais restrito e o ELU passou a ser determinante no dimensionamento da armadura longitudinal, o que não ocorreu para as vigas mais altas.

Keywords