HU Revista (Jul 2021)

Avaliação do conhecimento e práticas de responsáveis acerca da desinfecção das chupetas

  • Danielle Fernandes Lopes,
  • Vívian Gonçalves Carvalho Souza,
  • Rodrigo Luiz Fabri,
  • Isabel Cristina Gonçalves Leite,
  • Ana Carolina Morais Apolônio

DOI
https://doi.org/10.34019/1982-8047.2021.v47.32572
Journal volume & issue
Vol. 47

Abstract

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Introdução: O hábito de sucção de chupeta é comum em crianças, sendo este objeto um veículo de contaminação e transmissão de microrganismos causadores de doenças, necessitando, dessa forma, de uma correta desinfecção. Objetivo: Avaliar as práticas de desinfecção de chupetas realizadas pelos responsáveis de crianças que tenham ou que já tiveram o hábito de usar chupeta. Material e Métodos: Após a aprovação ética, foi aplicado questionário semiestruturado (12 questões) a pais e avós de crianças que mantinham o hábito da chupeta ou que o interromperam há no máximo dois anos. As questões versaram sobre hábitos de desinfecção de chupetas, acesso a instrução sobre a desinfecção e a profissionais de saúde, incluindo dentistas. A associação entre variáveis categóricas foi estabelecida pelo teste Qui-quadrado e das variáveis contínuas pela correlação de Pearson. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram considerados para a amostra 104 questionários. A média de idade dos respondentes foi de 32 anos, sendo a maioria mulheres (91,3%). A idade média das crianças que usaram a chupeta foi de 26 meses. Apesar de água sob fervura ser o método de desinfecção das chupetas mais relatado (35,6%), 15,4% dos respondentes relataram usar apenas água corrente. Além disso, apenas 20,2% dos respondentes receberam alguma instrução de profissionais de saúde sobre a desinfecção, e somente 29,8% relataram já ter levado a criança ao dentista. A associação entre a frequência de desinfecção de chupetas e a frequência de ida ao cirurgião-dentista apresentou significância estatística. Conclusão: O conhecimento por pais e familiares sobre a desinfecção de chupetas não se mostrou adequado neste estudo. Tal fato pode estar relacionado à falta de acesso à informação, por meio de profissionais de saúde.

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