Revista de Biologia Neotropical (Apr 2020)

Maturação de frutos e sementes de inhaíba (Lecythis lurida - Lecythidaceae)

  • Edson Ferreira Duarte,
  • Daiane Sampaio Almeida,
  • Jaylson Araujo dos Santos,
  • Carlos Henrique Barbosa Santos,
  • André Dias de Azevedo Neto,
  • Claudineia Regina Pelacani Cruz,
  • Clovis Pereira Peixoto

DOI
https://doi.org/10.5216/rbn.v17i1.57700
Journal volume & issue
Vol. 17, no. 1

Abstract

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As espécies nativas carecem de informações sobre a maturação de seus frutos e sementes. Objetivou-se avaliar a maturação de frutos e sementes de inhaíba (Lecythis lurida). Fez-se a marcação de flores em antese e a posterior colheita de frutos e sementes após 1, 2, 3, 4 e 5 meses, quando foram analisados e feita a descrição morfológica. Aos 4 meses de idade, os frutos de semiglobosos passaram a ter o formato cilíndrico-comprimidos. As sementes apresentaram um arilo vestigial, além do tegumento inicialmente de cor bege e que tornou-se marrom a partir do terceiro mês. O embrião branco manteve-se envolto pelo endosperma e não apresentou diferenciação morfológica. O máximo desenvolvimento morfológico das sementes ocorreu aos 4 meses, quando apresentaram as maiores dimensões (50,9 x 50,8 x 43,3 mm), as máximas germinação (84,8%) e massa seca (32 g), a menor mortalidade das sementes (19%), caracterizando a maturidade fisiológica e o momento de colheita. Nesse momento, os teores de N P K eram menores que 5% e o amido tornou-se o componente predominante nas reservas (47,8% da massa seca). As sementes maduras representam mais de 50% da massa dos frutos e apresentam dormência embrionária e resistência tegumentar que atrasam a emergência das plântulas.

Keywords