Revista de Saúde Pública (Feb 2004)

Fluoride and aluminum in teas and tea-based beverages Flúor e alumínio em chás e bebidas à base de chás

  • Mitsue Fujimaki Hayacibara,
  • Celso Silva Queiroz,
  • Cínthia Pereira Machado Tabchoury,
  • Jaime Aparecido Cury

DOI
https://doi.org/10.1590/S0034-89102004000100014
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 1
pp. 100 – 105

Abstract

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OBJECTIVE: To evaluate fluoride and aluminum concentration in herbal, black, ready-to-drink, and imported teas available in Brazil considering the risks fluoride and aluminum pose to oral and general health, respectively. METHODS: One-hundred and seventy-seven samples of herbal and black tea, 11 types of imported tea and 21 samples of ready-to-drink tea were divided into four groups: I-herbal tea; II-Brazilian black tea (Camellia sinensis); III-imported tea (Camellia sinensis); IV-ready-to-drink tea-based beverages. Fluoride and aluminum were analyzed using ion-selective electrode and atomic absorption, respectively. RESULTS: Fluoride and aluminum levels in herbal teas were very low, but high amounts were found in black and ready-to-drink teas. Aluminum found in all samples analyzed can be considered safe to general health. However, considering 0.07 mg F/kg/day as the upper limit of fluoride intake with regard to undesirable dental fluorosis, some teas exceed the daily intake limit for children. CONCLUSIONS: Brazilian and imported teas made from Camellia sinensis as well as some tea-based beverages are sources of significant amounts of fluoride, and their intake may increase the risk of developing dental fluorosis.OBJETIVO: Avaliar as concentrações de flúor e alumínio em chás brasileiros de ervas, preto e bebidas a base de chá, como em chás preto importados considerando seus riscos para, respectivamente, a saúde oral e geral. MÉTODOS: Foram analisadas 177 amostras de chá de ervas e chá preto, 11 tipos de chá preto importados e 21 amostras de bebidas à base de chá. Flúor e alumínio foram determinados após infusão dos chás de ervas e pretos. As determinações de flúor e alumínio foram feitas por eletrodo específico e absorção atômica, respectivamente. RESULTADOS: A quantidade de flúor e alumínio encontrada nos chás de erva foi muito baixa, mas foi alta nos chás preto e nas bebidas à base de chá. A quantidade de alumínio em todas amostras analisadas pode ser considerada segura para a saúde geral. Entretanto, considerando 0,07 mg F/kg/dia como o limite superior de risco de fluorose esteticamente comprometedora, alguns chás preto e algumas bebidas à base de chá podem por si só submeter crianças a uma dose diária superior ao limite. CONCLUSÕES: Chás preto brasileiros e importados, assim como bebidas à base de chá são fontes de quantidades significantes de flúor e sua ingestão diária pode aumentar o risco de fluorose dental

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