Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Feb 2000)

Parasitological and immunological diagnoses of strongyloidiasis in immunocompromised and non-immunocompromised children at Uberlândia, state of Minas Gerais, Brazil Diagnóstico parasitológico e imunológico da estrongiloidíase em crianças imunodeprimidas e imunocompetentes na cidade de Uberlândia, MG, Brasil

  • Fabiana Martins de PAULA,
  • Elísio de CASTRO,
  • Maria do Rosário de Fátima GONÇALVES-PIRES,
  • Maria das Graças MARÇAL,
  • Maria B. CAMPOS,
  • Julia Maria COSTA-CRUZ

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46652000000100009
Journal volume & issue
Vol. 42, no. 1
pp. 51 – 55

Abstract

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Parasitological and immunological diagnoses were part of a study conducted among 151 children, 83 immunocompromised (IC) and 68 non-immunocompromised (non-IC) aged from zero to 12, seen at the University Hospital, Universidade Federal de Uberlândia, State of Minas Gerais, Brazil, from February, 1996, to June, 1998. Three fecal samples from each child were analyzed for the parasitological diagnosis by Baermann-Moraes and Lutz methods. The immunological diagnosis to detect IgG and IgM antibodies was carried out by the indirect immunofluorescence antibody test (IFAT) with cryo-microtome sections of Strongyloides stercoralis and Strongyloides ratti larvae as antigens and by the ELISA test with an alkaline extract of S. ratti as the antigens. Of the 151 children 5 (3.31%) were infected with larvae of S. stercoralis (2 cases IC, 2.41%, and 3 cases non-IC, 4.41%). The IFAT-IgG detected 7 (8.43%) serum samples positive among IC, and 2 (2.94%) cases among non-IC. The ELISA-IgG test detected 10 (12.05%) serum samples positive among IC, and 1 (1.47%) case among non-IC. The IFAT-IgM detected 6 (7.22%) positive cases among IC, and 3 (4.41%) cases among non-IC. ELISA-IgM test detected 10 (12.05%) positive cases among IC, and 3 (4.41%) cases among non-IC. It was concluded that the immunological tests can help in the diagnosis of strongyloidiasis in immunocompromised children.O diagnóstico parasitológico e imunológico da estrongiloidíase foi realizado em 151 crianças (83 imunodeprimidas -ID e 68 imunocompetentes -IC) de zero a 12 anos de idade internadas no Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia, Minas Gerais, Brasil, no período de fevereiro de 1996 a junho de 1998. Para o diagnóstico parasitológico três amostras de fezes de cada indivíduo foram processadas pelos métodos de Baermann-Moraes e de Lutz. O diagnóstico imunológico para a detecção de anticorpos IgG e IgM foi realizado através das reações de imunofluorescência indireta (RIFI) utilizando-se como antígeno cortes de 4 micra de larvas filarióides de Strongyloides stercoralis e Strongyloides ratti e do teste ELISA utilizando-se como antígeno extrato alcalino de larvas de S. ratti. Das 151 crianças, 5 (3,31%) estavam infectadas com S. stercoralis (2 casos ID, 2,41% e 3 casos IC, 4,41%). A RIFI- IgG detectou 7 (8,43%) amostras de soros positivas nas ID, e 2 (2,94%) nas IC. O teste ELISA-IgG detectou 10 (12,05%) amostras de soros positivas nas ID, e 1 (1,47%) nas IC. A RIFI-IgM detectou 6 (7,22%) casos positivos nas ID, e 3 (4,41%) nas IC. O teste ELISA-IgM detectou 10 (12,05%) casos positivos nas ID e 3 (4,41%) nas IC. Concluiu-se que os testes imunológicos podem contribuir para o diagnóstico da estrongiloidíase em crianças imunodeprimidas.

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