Revista de Educação Pública (Jun 2012)
O imaginário da corporeidade e a digressão: aspectos da cultura latente da EEPSG João Pedro Ferraz/Ibirá (SP) num grupo de alunos do colegial.
Abstract
Nesse sentido, como "grupo empírico", onde há arborescência de novos elementos agregados esporadicamente, mas há persistência de um núcleo de participantes - fundamentalmente 24 participantes, que aliás apresentaram de modo completo AT-9s, sonhos e respostas ao questionário, sendo 15 protocolos de forma negativa e/ou universo da angústia, mas todos eles, os mais "míticos", é de se destacar, como veremos, evidenciando uma "sensibilidade" -, que entretanto, na perambulação, vai se dissolvendo, tal grupo como "empírico" atende mais à caracterização apresentada por Ferrand em "Ritualização da relação entre as idades" (Ferrand, 1979, p. 151-163). Como "grupo interno" é o grupo do "cogito corporal" e do "imaginário da digressão", sendo de se observar, como no caso de outras escolas, que as considerações que fazemos não estão a nível da consciência dos participantes. Não, melhor seria dizer que são "efeitos da causalidade metonímica" as figurações que se manifestam como cotidianidade, de modo que a latência, por sob essa emergência, se cava em profundidade como inconsciente e como "cotidianidade oximorônica" (Paula Carvalho, 1986).