Pesquisa Agropecuária Tropical (Sep 2007)

DIAGNOSTIC OF TOMATO PRODUTION IN GOIANÁPOLIS, GOIÁS, BRAZIL DIAGNÓSTICO DA CULTURA DO TOMATE DE MESA NO MUNICÍPIO DE GOIANÁPOLIS, ESTADO DE GOIÁS, BRASIL

  • José Ferreira de Noronha,
  • Marivone Moreira dos Santos

DOI
https://doi.org/10.5216/pat.v31i1.2523
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 1
pp. 35 – 42

Abstract

Read online

<!-- @page { margin: 2cm } --> <p class="western" align="justify">This study was concerned with high utilization of pesticides in tomato production, its cost, profitability and enviromental and humam impacts, in the Region of Goianápolis, GO. The data coverd the 1999-2000 harvest. The results show that, amongst the 29 pesticides used by farmers, seven are extremely dangerous, four are very dangerous; eight are dangerous and ten are less dangerous, to human health and the enviroment. Tomatoe producers apply these pesticides, on the average, three times per week. Pesticide containers are disposed in three ways: burnned, burried ou sent to the county sanitary deposit. The Long Life type of tomato presented avergage productivity of 174 boxes/one thousand plants and the Santa Cruz type 130 boxes/one thousand plants. This type of tomatoe production costs were 3.58% higher than the Santa Cruz variety average productivity was 167 boxes/one thousand plants or 56.98 tons/hectare. The tomatoe production markets are the Ceasas in Goiânia and Anápolis and direct sales to buyers from several States. In this case farmers have no waranty that they will receive for their sales to other states. Payment is made by pre-dated check based on the buyers trust. But, it is not unusual to observe cases where final payment is not made and the producers assume total loss.</p><!-- @page { margin: 2cm } --> <p class="western" align="justify">Este estudo foi realizado a partir de um censo entre 23 produtores de tomate de mesa. Procurou-se estudar as tecnologias utilizadas, a composição dos custos, a rentabilidade desta atividade e os meios de comercialização da produção do tomate de mesa na região de Goianápolis (GO), no período de setembro de 1999 a julho de 2000. Os dados foram coletados por meio de um questionário individual aplicado aos produtores, que foram visitados periodicamente. Esses produtores foram agrupados de acordo com a tecnologia usada (grupos) e por categorias ou extrato de tamanho (grandes e pequenos). Foram identificadas as tecnologias usadas, os custos, a rentabilidade da produção e os meios de comercialização do tomate de mesa. Os defensivos mais utilizados pertencem à classe de I a IV, perigosos à saúde humana e ao ambiente. Os tomatais foram pulverizados, em média, três vezes por semana. As embalagens de defensivos agrícolas vazias tiveram três destinos, sendo 4% destinadas ao aterro sanitário da Prefeitura de Goianápolis, 17% foram enterradas e 79% foram queimadas. Os produtores de tomate de mesa receberam assistência dos engenheiros agrônomos das casas fornecedoras de insumos, da Agência Rural, da empresa onde foram feitas as mudas e particular. As cultivares mais plantadas foram do tipo longa vida e grupo Santa Cruz. A produtividade média foi de 167 cx/mil pés ou 56,98 t/ha. As variáveis que mais pesaram no custo total foram mão-de-obra (20,74 %), fertilizantes (19,11%), defensivos (26,84%), sementes e mudas (8,66%), e juros com financiamento (6,37%). Os gastos com fertilizantes e mão-de-obra tiveram influência significativa na renda bruta dos produtores. A mão-de-obra e os investimentos em maquinaria, equipamentos de irrigação e veículos foram importantes na explicação da rentabilidade da atividade. O tomate de mesa, dessa região, foi comercializado nas Ceasas de Goiânia e Anápolis (GO) e diretamente a compradores de outros estados, sendo que esses produtores não têm garantias na comercialização do tomate vendido a outros estados. O pagamento foi feito com cheque pré-datado, em confiança na honestidade do comprador. Não foram raros os casos que provaram o contrário e os produtores arcaram com os prejuízos.</p> <p class="western" align="justify">PALAVRAS-CHAVE: Produção de tomate; custos; rentabilidade.</p>

Keywords