Revista de Enfermagem da UFPI (Oct 2023)

Factors related to long COVID in the adult population of Brazil

  • Aélya Drisana Dias Gomes de Araújo,
  • Jéssica Maria Silva de Carvalho,
  • Francisca Tereza de Galiza,
  • Fernando José Guedes da Silva Júnior,
  • Chrystiany Plácido de Brito Vieira,
  • Emanoelle Fernandes Silva

DOI
https://doi.org/10.26694/reufpi.v12i1.3811
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 1

Abstract

Read online

Objetivo: Analisar os fatores relacionados à COVID longa na população adulta do Brasil. Métodos: Estudo transversal analítico, do tipo web-survey, com abordagem quantitativa. A amostragem foi não probabilística, do tipo intencional, e incluiu 228 adultos brasileiros que testaram positivo para COVID-19. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário online. Para verificar a associação entre variáveis qualitativas, utilizou-se o Teste Qui-quadrado ou Teste Exato de Fisher e, nas quantitativas, aplicou-se o Teste de Mann-Whitney com significância de 0,05. Resultados: Constatou-se que houve associação de variáveis sociodemográficas com a COVID longa. Observa-se maior média de idade entre aqueles em que persistiram os sintomas (p=0,041). A renda familiar daqueles com sintomas persistentes era inferior à dos indivíduos sem persistência (p=0,005). A prática de atividade física esteve associada a não persistência dos sintomas (p=0,024). A hipertensão arterial foi a comorbidade mais prevalente naqueles com sintomas persistentes (5,9%). No quadro clínico de COVID-19 associado à persistência dos sintomas, identificam-se calafrios (p-valor=0,009), cefaleia (p-valor=0,0027), tosse (p-valor=0,000), anosmia (p-valor=0,048), ageusia (p-valor=0,013), dispneia (p-valor=0,000) e diarreia (p-valor=0,018). O sintoma de COVID longa mais prevalente foi fadiga (62,89%). Conclusão: Idade e renda estiveram associadas à COVID longa. Praticar atividade física esteve associado a não persistência de sintomas.

Keywords