Veredas (May 2019)

De couro e de plástico: relatos de um outro sertão

  • Analice de Oliveira Martins

DOI
https://doi.org/10.24261/2183-816x1129
Journal volume & issue
no. 29

Abstract

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Este artigo pretende demonstrar como a obra do escritor Ronaldo Correia de Brito tem colocado insistentemente em xeque as delicadas fronteiras entre sertão e cidade; localismo e cosmopolitismo; fixidez e mobilidade; tradição e modernidade. Nos contos de "Faca", "Livro dos homens" e "Retratos imorais" ou no romance Galileia, os discursos sobre o sertão nordestino, ambiente privilegiado da ficção do autor, são tensionados ao limite, apontando quase sempre para temporalidades que ora se antagonizam, ora se superpõem. A análise desses confrontos se baseia, em especial, em questionamentos conceituais apontados por Antonio Candido (1987), Ligia Chiappini (1995) e Durval Muniz de Albuquerque Júnior (2011) acerca das representações do sertão na prosa brasileira.

Keywords