Semina: Ciências Agrárias (May 2012)
Evaluation of tomato rootstocks and its use to control bacterial wilt disease<br>Avaliação de porta-enxertos de tomateiro e o uso da enxertia no controle da murcha bacteriana
Abstract
Tomato plants are susceptible to bacterial wilting, which causes production losses varying from 10 to 100 %. A method for controlling this disease is the use of grafting on resistant rootstocks. This work had the objective of evaluating tomato genotypes for the resistance to Ralstonia solanacearum and the grafting technique as an alternative for the bacterial wilt control in the region of Recôncavo Baiano, Brazil. To evaluate the resistance to R. solanacearum, four local genotypes, collected in different regions of Bahia, the cv. Santa Clara as a susceptible treatment, and the Hawaii 7996 (H7996), as a resistant treatment were studied. For the evaluation of grafting method for control of bacterial wilt, the H7996 was used as rootstock, and the cvs. Santa Clara, Santa Cruz Kada, and Débora Plus were used as the scion plants. Both experiments were evaluated in an area infested with R. solanacearum, for a period of 65 days for the selection of the rootstocks and 45 days for the evaluation of the grafting method. Only the H7996 can be recommended as a R. solanacearum resistant rootstock. The other genotypes showed susceptibility to the pathogen. The grafting on the H7996 did not show incompatibility with the scion tomato cultivars tested and reached 100 % control of the bacterial wilt disease, for all treatments, suggesting that this method can be used as an alternative for the bacterial wilt control, allowing the production of susceptible tomato cultivars in areas infested with R. solanacearum A suscetibilidade do tomateiro à murcha bacteriana (Ralstonia solanacearum) causa perdas que vão de 10 a 100 % na produção e uma das alternativas de controle que vem sendo utilizada é a enxertia com porta-enxerto resistente. Este trabalho teve o objetivo avaliar genótipos de tomateiro quanto à resistência a R. solanacearum e a enxertia como alternativa para o controle da murcha bacteriana do tomateiro na região do Recôncavo Baiano. Para avaliação da resistência a R. solanacearum, utilizaram-se quatro genótipos de tomateiro silvestres coletados em diferentes regiões da Bahia, a cv. Santa Clara como testemunha suscetível e o Hawaii 7996 (H7996) como testemunha resistente. Para a avaliação da enxertia no controle da murcha bacteriana do tomateiro, utilizou-se como porta-enxerto o H7996 e como enxerto as cultivares Santa Clara, Santa Cruz Kada e Débora Plus. Os dois experimentos foram avaliados em infectário de R. solanacearum, por um período de 65 dias, para a seleção de porta-enxertos e 45 dias para a avaliação da enxertia, observando-se o sintoma de murcha bacteriana. Apenas o H7996 pode ser recomendado como porta-enxerto resistente a R. solanacearum. Os demais genótipos apresentaram suscetibilidade ao patógeno. A enxertia com esse híbrido não apresentou incompatibilidade com as cultivares avaliadas e promoveu 100 % de controle da murcha bacteriana, em todos os tratamentos, sugerindo que essa técnica pode ser utilizada como método alternativo de controle da murcha bacteriana, permitindo a produção de cultivares comerciais de tomateiro, suscetíveis à doença, em áreas infestadas com R. solanacearum.
Keywords