Anais da Academia Brasileira de Ciências (Sep 2007)

Chemical zoning of muscovite megacrystal from the Brazilian Pegmatite Province

  • Rúbia R. Viana,
  • Hanna J. Evangelista,
  • Willem B. Stern

DOI
https://doi.org/10.1590/S0001-37652007000300007
Journal volume & issue
Vol. 79, no. 3
pp. 431 – 439

Abstract

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Macroscopically homogenous muscovite plate from the Cruzeiro pegmatite, located in the Eastern Pegmatite Province in Minas Gerais, may show complex distribution patterns of some trace elements. In geochronological and petrological studies, as for example in the distinction of magmatic and post-magmatic mica, the cause of zoning could be taken into consideration. The complex chemical zoning in the studied mica plate can be best explained by growth in an evolving magma followed by alteration due to percolation of hydrothermal fluids. Enrichment of Rb towards the border is interpreted as resulting from the chemical evolution of the residual magma during crystal growth. The depletion in (IV Al+VI Al) as well as the increase in (Fe+Mg) and Si along a fracture could be due to the hydrothermal celadonitic substitution of muscovite. This alteration also caused depletion in the contents of Rb, Ga, Y, Nb, Sn, and Zn and residual concentration of Ti. Elements such as Ga, Y, Nb, Sn, and Zn, rarely considered in the discussion of differentiation or alteration processes in micas, have been shown to be as significant as the alkali-elements.Um grande cristal de muscovita, macroscopicamente homogêneo, procedente do Pegmatito Cruzeiro, localizado na Província Pegmatítica Oriental, em Minas Gerais, exibe padrão de distribuição complexa para alguns elementos traços. Em estudos geocronológicos e petrológicos, como, por exemplo, na separação entre micas magmáticas e pós-magmáticas, a causa de zoneamento deve ser levada em consideração. O complexo zoneamento químico no cristal de mica estudado é melhor explicado pelo crescimento em um magma evoluído, seguido pela alteração, proveniente da percolação de fluidos hidrotermais. O enriquecimento de Rb nas bordas é interpretado como resultado da evolução química do magma residual durante o crescimento do cristal. A diminuição em (IV Al+VI Al), bem como o aumento de (Fe+Mg) e Si ao longo da fratura é explicado pela substituição hidrotermal celadonítica da muscovita. A alteração hidrotermal causou, também, a diminuição nos conteúdos de Rb, Ga, Y, Nb, Sn e Zn ao longo desta fratura, além da concentração residual de Ti. Elementos tais como, Ga, Y, Nb, Sn, e Zn, pouco considerados em discussão de diferenciação ou processos de alteração, mostraram significância tanto quanto os elementos alcalinos.

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