Floresta e Ambiente ()

Sobrecarga térmica em fábrica de móveis

  • José Reinaldo Moreira da Silva,
  • Renilson Luiz Teixeira

DOI
https://doi.org/10.1590/2179-8087.004012
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 4
pp. 494 – 500

Abstract

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Atualmente, há uma busca incessante pela qualidade dos ambientes industriais. Estudos demonstram que o desenvolvimento e o envolvimento dos trabalhadores em programas de qualidade nas indústrias trazem muitos benefícios administrativos, produtivos e pessoais. Nesses programas de qualidade, encontram-se as condições de conforto nos ambientes de trabalho, principalmente com relação à temperatura. No Brasil, é obrigatório que ambientes de trabalho tenham condições adequadas, sem que ocorram riscos de sobrecarga térmica aos trabalhadores. A avaliação quantitativa da sobrecarga térmica é feita pelo Índice de Bulbo Úmido Termômetro de Globo (IBUTG). O objetivo deste trabalho foi avaliar o IBUTG e as condições térmicas no setor de corte de MDF, situado em uma fábrica de móveis. A avaliação da exposição ocupacional ao calor foi realizada utilizando-se aparelho medidor de stress térmico digital, além de técnicas da segurança do trabalho e de higiene ocupacional. A avaliação consistiu em utilizar temperaturas provenientes de termômetros de bulbo úmido, bulbo seco e de globo. De posse dessas temperaturas e do tipo de atividade desenvolvida pelo trabalhador, no posto de trabalho, foram analisadas as condições térmicas locais. Os resultados demonstraram que, com relação à temperatura e à atividade, os funcionários não estão expostos à sobrecarga térmica, ou seja, o ambiente não é insalubre para o agente físico calor. Já com relação ao conforto térmico, esse ambiente de trabalho não foi considerado adequado. As temperaturas efetivas avaliadas ficaram acima dos limites definidos pela ergonomia ambiental.

Keywords