Revista Filosófica de Coimbra (May 2020)
Escuchar voces. Fantasmas auditivos y escenografías sonoras
Abstract
Este artigo pretende investigar que tipo de escuta é a de quem “ouve vozes”. Tenta-‑se mostrar, com ele, os efeitos que a análise de certas alucinações auditivas e espectros sonoros teria, se fosse realizada do ponto de vista da escuta, não do conteúdo do que é ouvido. Para isso, o artigo conecta o estudo de certos “fantasmas auditivos” com a análise – no território da ficção, especificamente um romance de Robert Silverberg – da perda do poder de um telepata. Pretende-‑se, assim, mostrar uma maneira possível de entender como o ouvinte se ouve a si mesmo como se fosse outro, ou, inversamente, como ouve outro como se não estivesse cercado pela exterioridade, mas permanecesse na parte mais interna do si mesmo.
Keywords