Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia ()

Composição química da forragem e do ensilado de azevém anual em função de diferentes tempos de secagem e estádios fenológicos

  • A.C. Fluck,
  • J. Schafhäuser Júnior,
  • H. Alfaya Júnior,
  • O.A.D. Costa,
  • G.D. Farias,
  • R.B. Scheibler,
  • F.A. Rizzo,
  • J.A.S. Manfron,
  • V.I. Fioreze,
  • D.C. Rösler

DOI
https://doi.org/10.1590/1678-4162-9981
Journal volume & issue
Vol. 70, no. 6
pp. 1979 – 1987

Abstract

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RESUMO O objetivo do presente estudo foi determinar como o tempo de secagem e o estádio fenológico da planta influenciam na composição química e qualidade da silagem de azevém (Lolium multiflorum, Lam.). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com seis tratamentos (vegetativo: cortar e ensilar; cortar + pré-secagem de 4 horas e ensilar; cortar + pré-secagem de 7 horas e ensilar; pré-florescimento: ensilagem, cortar e ensilar e pré-secagem de 4 horas; florescimento: cortar e ensilar) e quatro repetições, com quatro meses de conservação da silagem. Foram determinados: desaparecimento de massa após o corte, rendimento de massa seca, proteína bruta e frações fibrosas. Além disso, foram determinados na silagem: pH, lipídios totais, nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido. O manejo empregado auxilia na desidratação da forragem, com perda na quantidade de nitrogênio no vegetativo. No pré-florescimento, essa perda não ocorre. O avanço do ciclo da forrageira ocasiona diminuição na quantidade de nutrientes na biomassa, entretanto a produção de forragem é aumentada. A silagem apresentou composição bromatológica semelhante à observada na massa verde de azevém, o que demonstra a eficiência do método de conservação. A ensilagem em estádios mais avançados é aconselhada quando se busca maior quantidade de biomassa ensilada, porém com qualidade inferior.

Keywords