Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia ()
Composição química da forragem e do ensilado de azevém anual em função de diferentes tempos de secagem e estádios fenológicos
Abstract
RESUMO O objetivo do presente estudo foi determinar como o tempo de secagem e o estádio fenológico da planta influenciam na composição química e qualidade da silagem de azevém (Lolium multiflorum, Lam.). O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, com seis tratamentos (vegetativo: cortar e ensilar; cortar + pré-secagem de 4 horas e ensilar; cortar + pré-secagem de 7 horas e ensilar; pré-florescimento: ensilagem, cortar e ensilar e pré-secagem de 4 horas; florescimento: cortar e ensilar) e quatro repetições, com quatro meses de conservação da silagem. Foram determinados: desaparecimento de massa após o corte, rendimento de massa seca, proteína bruta e frações fibrosas. Além disso, foram determinados na silagem: pH, lipídios totais, nitrogênio insolúvel em detergente neutro e ácido. O manejo empregado auxilia na desidratação da forragem, com perda na quantidade de nitrogênio no vegetativo. No pré-florescimento, essa perda não ocorre. O avanço do ciclo da forrageira ocasiona diminuição na quantidade de nutrientes na biomassa, entretanto a produção de forragem é aumentada. A silagem apresentou composição bromatológica semelhante à observada na massa verde de azevém, o que demonstra a eficiência do método de conservação. A ensilagem em estádios mais avançados é aconselhada quando se busca maior quantidade de biomassa ensilada, porém com qualidade inferior.
Keywords