Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Dec 1996)

Epidemiological aspects of the Brazilian spotted fever: serological survey of dogs and horses in an endemic area in the State of São Paulo, Brazil Aspectos epidemiológicos da febre maculosa brasileira: inquérito sorológico em cães e equinos em uma área endêmica no estado de São Paulo, Brasil

  • Elba R.S. de Lemos,
  • Raimundo D. Machado,
  • José R. Coura,
  • Maria A.A.M. Guimarães,
  • Nelson Chagas

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651996000600007
Journal volume & issue
Vol. 38, no. 6
pp. 427 – 430

Abstract

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In order to obtain information on Brazilian spotted fever, a study in domestic animals was performed in the County of Pedreira, State of São Paulo, Brazil, where 17 human cases had been notified. Serum samples obtained from animals were tested by indirect immunofluorescence for detectable antibodies to spotted fever-group rickettsiae. Seropositivity was revealed in 12 (36.4%) of 33 dogs and seven (77.8%) of nine horses from the endemic area. For comparison, blood samples from dogs and horses from non endemic area were tested and four (12.9%) of 31 dogs and three (27.3%) of 11 horses were positive. The highest titers of antibodies by IFA (IgG > 1:1024) were found only in three dogs and six horses from endemic area. The results suggest that dogs as horses may serve as environmental sentinels for estabilishing the prevalence of foci of spotted fever in Brazil.Com o objetivo de obter informações sobre a febre maculosa brasileira, um estudo em animais domésticos foi conduzido no município de Pedreira, São Paulo, Brasil, onde 17 casos humanos foram notificados. Amostras de soro obtidas de animais foram testadas pelo teste de imunofluorescência indireta para detecção de anticorpos para rickettsia do grupo da febre maculosa. Soro reatividade foi observada em 12 (36,4%) dos 33 cães e sete (77,8%) dos nove eqüinos procedentes da área endêmica. Para comparação, amostras de sangue de cães e de eqüinos procedentes de área não endêmica foram testadas e quatro (12,9%) dos 31 cães e três dos 10 eqüinos foram positivos. Somente três cães e seis eqüinos procedentes da área endêmica tinham títulos de anticorpos imunofluorescentes elevados (> 1:1024). Os resultados obtidos sugerem que além dos cães, os eqüinos poderiam servir também como animal sentinela na febre maculosa brasileira

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