Acta Scientiarum: Technology (Jul 2011)

<b>Avaliação das condições de melhor estabilidade térmica para a recuperação da bromelina a partir de resíduos do abacaxi</b> - doi: 10.4025/actascitechnol.v33i3.8453

  • Moacyr Jorge Elias,
  • Ivan Fabian Arcuri,
  • Elias Basile Tambourgi

DOI
https://doi.org/10.4025/actascitechnol.v33i3.8453
Journal volume & issue
Vol. 33, no. 3
pp. 281 – 286

Abstract

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Visando à recuperação da bromelina a partir dos resíduos da industrialização do abacaxi, variedade pérola, foi pesquisada a melhor condição de pH para qual a enzima é mais estável ao longo do tempo em diversas temperaturas. Ensaios foram efetuados medindo a atividade enzimática da bromelina pura e do extrato dos resíduos do fruto, empregando caseína como substrato. O extrato foi obtido pela trituração da casca e do talo interno do fruto. A atividade foi expressa em mmol tirosina (L min.-1), pela absorbância a 280 nm dos aminoácidos aromáticos gerados na hidrólise da caseína. Duas faixas de pH foram estudadas: 5,5 a 6,5 e 3,3 a 3,5 e temperatura variando de 25 a 62°C. A constante de inativação (ki) foi determinada ao analisar o gráfico da atividade em função do tempo para cada temperatura. A decomposição térmica mostrou ser de ordem um e a energia de ativação para a enzima do fruto maior do que a bromelina purificada quando o pH está na faixa de 3,3 a 3,5. Para recuperação da enzima presente no resíduo do fruto deve-se trabalhar com pH entre 5,5 e 6,5 visto que a decomposição térmica é desprezível na faixa de temperatura estudada (até 62°C).

Keywords