Pesquisa Veterinária Brasileira (Aug 2012)

Ectoparasitos em preás (Galea spixii Wagler, 1831) cativos no semiárido do Rio Grande do Norte

  • Josivania S. Pereira,
  • Leonardo C.A. Carvalho,
  • Benito Soto-Blanco,
  • Moacir F. Oliveira,
  • Sílvia M.M. Ahid

DOI
https://doi.org/10.1590/S0100-736X2012000800019
Journal volume & issue
Vol. 32, no. 8
pp. 789 – 793

Abstract

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Os roedores silvestres quando criados em cativeiro podem ser acometidos por ectoparasitos que afetam a sua sanidade. Este trabalho objetivou identificar a ectofauna natural do preá Galea spixii criado nas condições de cativeiro no semiárido do Rio Grande do Norte e estudar o comportamento da dinâmica comportamental do ectoparasitismo mais prevalente. Utilizou-se 40 espécimes de spixii cativos do Centro de Multiplicação de Animais Silvestres da Universidade Federal Rural do Semi-Árido. Os exemplares foram anestesiados e examinados para busca de ectoparasitos, durante os meses de março a outubro de 2010. Os preás estudados apresentaram Amblyomma sp., Demodex sp. e Gliricola quadrisetosa. Os dados de frequência de G. quadrisetosa, espécie de maior prevalência, revelaram que a média de piolhos recuperados nas distintas áreas corporais, foi maior para exemplares fêmeas (p=0,0498). O período climático não influenciou na frequência de G. quadrisetosa recuperada dos animais (p>0,05). Da ectofauna identificada em G. spixii, notifica-se Demodex sp. como primeiro registro neste roedor nas condições semiáridas do Brasil. Os dados sugerem que a área corporal e o período não interferiram na infra população de Gliricola quadrisetosa encontrada em Galea spixii.

Keywords