Revista Iberoamericana de Bioética (Feb 2019)

Diagnóstico genético pré-implantação (DGPI): uma eugenia mascarada?

  • Kalline Carvalho Gonçalves Eler,
  • Kessia Priscila Miranda Ramos,
  • Marco Tulio Pires de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.14422/rib.i09.y2019.008
Journal volume & issue
Vol. 0, no. 9
pp. 1 – 15

Abstract

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Na última década, ganharam destaques tecnologias reprodutivas, sobretudo o diagnóstico genético pré-implantação (DGPI): seleção de embriões saudáveis obtidos através de programas de fertilização in vitro antes de estes serem transferidos para um útero materno. O melhoramento genético pode levar a eugenia positiva, que exclui determinadas enfermidades, ou a eugenia negativa, que abre espaço para que os pais escolham características específicas dos filhos, como pele, cor dos olhos, ou nível de raciocínio. A partir da noção de vulnerabilidade e necessidade de proteção do embrião, defende que não se deve esperar a ocorrência de danos severos para empregar medidas.

Keywords