Demetra (Jan 2015)

CARACTERIZAÇÃO FÍSICA, QUÍMICA E SENSORIAL DE BISCOITOS CONFECCIONADOS COM FARINHA DE SEMENTE DE ABÓBORA (FSA) E FARINHA DE SEMENTE DE BARU (FSB) PARA CELÍACOS

  • Cristina de Jesus Freitas,
  • Daniela Ribeiro Valente,
  • Sabrina Pereira Cruz

DOI
https://doi.org/10.12957/demetra.2014.13301
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 4
pp. 1003 – 1018

Abstract

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Objetivou-se utilizar farinha de semente de abóbora (FSA) e farinha de semente de baru (FSB) na confecção de biscoitos para celíacos e avaliar suas propriedades físicas, químicas, físico-químicas e sensoriais. Confeccionaram-se três tipos de biscoitos por modificação da formulação padrão (P), com substituição parcial do polvilho doce pela FSA (A) e FSB (B) em 10%. As análises físicas dos biscoitos foram determinadas pelos procedimentos descritos no método 10-50D da American Association of Cereal Chemists. As características químicas e físico-químicas seguiram metodologias propostas pelo Instituto Adolfo Lutz. A avaliação sensorial foi realizada por dois testes: um de aceitabilidade (teste afetivo) com escala hedônica de 9 pontos, e outro de comparação múltipla (teste discriminativo), em blocos completos balanceados casualizados. Os dados foram submetidos a análise de variância e testes de média de Tukey e de Dunnett a 5% de significância. Constatou-se que o biscoito B diferiu (p< 0,05) da fórmula controle, quanto a algumas características físicas como peso antes e pós-cocção, espessura, comprimento e largura pós-cocção. Os biscoitos diferiram (p<0,05) da formulação controle quanto ao rendimento, volume e índice de expansão, e também apresentaram maior valor para umidade, cinzas, lipídios e fibras. O biscoito B teve boa aceitação em todos os atributos. No teste discriminativo, o biscoito B obteve melhores notas. Conclui-se que a adição parcial de FSA e FSB melhora o valor nutricional dos biscoitos, pois aumenta a fibra alimentar, proteínas, minerais e lipídios, mas, sensorialmente, o FSB apresentou melhores resultados, demonstrando a possibilidade de utilização dessas farinhas em formulações de biscoitos para celíacos, em nível doméstico e industrial. DOI: http://dx.doi.org/10.12957/demetra.2014.13301

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