Cadernos de Saúde Pública (Feb 2004)

Analysis of medical prescriptions dispensed at health centers in Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil Avaliação de prescrições médicas aviadas em centros de saúde em Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil

  • Francisco A. Acurcio,
  • Edson Perini,
  • Sérgia M. S. Magalhães,
  • Leonardo G. Vieira Terceiro,
  • José Maurício Vieira Filho,
  • Karla E. O. M. Coutinho,
  • Kênia V. Caldeira,
  • Luiza H. P. Cabral,
  • Maria Carmen F. Santos,
  • Patrícia M. Abrantes,
  • Simone A. Vale,
  • Miraneide C. Souza

DOI
https://doi.org/10.1590/S0102-311X2004000100021
Journal volume & issue
Vol. 20, no. 1
pp. 72 – 79

Abstract

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This article focuses on medical prescriptions dispensed at health centers under the Municipal Health Department in Belo Horizonte, Minas Gerais State, Brazil. The study analyzed 4,607 prescriptions from March to April 1999, grouped according to origin (internal or external). The analysis focused on information written on medical prescriptions. The main findings were: (a) an average of 2.4 drugs per prescription in both groups; (b) prescriptions filled out with 4 or more drugs accounted for 18.0% of internal and 17.6% of external prescriptions; (c) 84.3% of internal and 85.5% of external prescriptions provided no instructions for use of medication; (d) information on dosage regimen varied from 51.2% to 97.6% for internal and 57.9% to 96.5% for external prescriptions; (e) generic names were specified for 51.9% and 28.4% of all drugs on internal and external prescriptions, respectively; (f) prescriptions containing standard drugs from the Municipal Health Department accounted for 88.7% of internal and 76.4% of external prescriptions. Data analysis shows the need for continuing education of physicians and adoption of other methods to improve quality of prescriptions and promote rational use of drugs.Este trabalho avalia prescrições médicas aviadas em farmácias de unidades de saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMS-BH), Brasil. Foram analisadas 4.607 prescrições, no período de março a abril de 1999, agrupadas segundo sua origem. A análise enfocou informações que deveriam constar em uma prescrição médica. Os principais resultados encontrados foram: (a) número médio de 2,4 medicamentos/prescrição para os dois grupos; (b) prescrição de quatro ou mais medicamentos em 18,0% das prescrições internas e 17,6% das externas; (c) ausência de recomendações de uso em 84,3% das prescrições internas e 85,5% nas externas; (d) presença de dados posológicos variando de 51,2% a 97,6% nas prescrições internas e de 57,9% a 96,5% nas externas; (e) utilização do nome genérico para todos os medicamentos em 51,9% nas prescrições internas e 28,4% nas externas e (f) prescrição com todos os medicamentos padronizados pela SMS-BH em 88,7% das internas e 76,4% das externas. A análise dos dados demonstra necessidade de educação continuada dos prescritores e adoção de outras medidas para melhoria da qualidade de prescrições, na perspectiva de promover o uso racional de medicamentos.

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