Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento Sustentável (Mar 2011)

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DAS ÁRVORES EXÓTICAS (Mangifera sp.) NO CAMPUS I DA UFPB

  • Kallianna Dantas Araujo,
  • Raniere Batista de MEDEIROS,
  • Paulo Roberto de Oliveira Rosa,
  • Maria José Vicente de Barros,
  • Kallianna Dantas Araujo

Journal volume & issue
Vol. 6, no. 5

Abstract

Read online

O Campus I da UFPB apresenta fragmentos da Mata Atlântica, com espécies nativas da mesma, mas também contêm espécies exóticas como é o caso das mangueiras (Manguifera indica L.), árvores importadas da Índia. O objetivo do trabalho foi realizar o mapeamento das mangueiras existentes no Campus I da UFPB, fazendo-se uma abordagem quantitativa por setor considerando a altura e diâmetro das plantas, identificando aquelas que estão apresentando indícios da doença causada pelo fungo “seca da mangueira ou mal do recife” (Ceratocystis fimbriata), já que essas estão trazendo problemas para as edificações do Campus. Para tanto utilizou-se mapa, trena e GPS para localizar cada indivíduo que foi plotado no mapa com coordenadas métricas nos eixos X e Y com quadrantes de 25 x 25 m no terreno. O mapa foi seccionado em quatro setores: Setor 1 (Nordeste), Setor 2 (Sudeste), Setor 3 (Sudoeste) e Setor 4 (Noroeste). O mapeamento mostrou que há uma ampla distribuição da espécie no Campus. O maior número de mangueiras foi observado no Setor 2. Com base no mapeamento, os gestores da UFPB poderão monitorar e suprimir as mangueiras que apresentarem doenças causadas por fungo e que estão trazendo problemas para as edificações substituindo-as por indivíduos nativos da Mata Atlântica.