Fronteiras (Aug 2023)

A permanência da colonialidade

  • Eduarda Bertuol,
  • Émerson Neves da Silva

DOI
https://doi.org/10.29327/253484.1.42-5
Journal volume & issue
no. 42

Abstract

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O objetivo deste artigo é discutir a permanência da violência contra os Kaingang da Terra Indígena de Mangueirinha que perpassa a ação do Estado e dos órgãos indigenistas, relacionando-a com a colonialidade do poder. A partir da análise de documentos concluiu-se que há uma permanência nas violações contra os povos indígenas no Brasil a contar da colonização do território americano até a atualidade, por meio da Colonialidade do Poder. Essa violência se deu, em Mangueirinha, desde a demarcação e redução da terra até a atuação do SPI e a Funai, os órgãos tutelares, que muitas vezes, permitiram e até reproduziram essas violações.

Keywords