Bioscience Journal (May 2014)
Reação em progênies de maracujá-azedo à antracnose em condições de campo
Abstract
O presente trabalho objetivou avaliar a reação de progênies de maracujá-azedo à antracnose em condições de campo. Para tanto foi utilizado o delineamento em blocos casualizados com quatro repetições, em arranjo de parcela subdividida com 14 tratamentos e 8 plantas por parcela. Foram avaliadas, em quatro diferentes épocas (dezembro, janeiro, fevereiro e março), as progênies: MAR 20#36, MAR 20#09, MAR 20#03, MAR 20#23, MAR 20#46, GA2, AR 02, AR 01, FB 200, AP1, RC3, PCF-2, EC-RAM e FP 01. Utilizaram-se 10 frutos escolhidos ao acaso durante a colheita das 14 progênies, levando em conta a incidência e severidade da doença. O grau de resistência ao fungo Colletotrichum gloeosporioides foi avaliado utilizando uma escala de nota 1 a 4. Houve diferença significativa na avaliação da severidade e da incidência à antracnose entre as quatro épocas de avaliações. Foi apresentado nas épocas de Dezembro e Janeiro maior incidência da doença, diferindo significamente das outras duas épocas. A maior severidade foi apresentada na época 2, com 1,29% da superfície dos frutos coberta com lesões, diferindo significamente das outras três épocas de avaliação. Foi observada interação entre época e progênies quanto à severidade à antracnose apenas na época 2, com as progênies A09, MAR 20#23 e MAR 20#03. Na interação progênies dentro das épocas, FB 200 foi significativo na época 1, apresentando maior severidade. As progênies A09 e MAR 20#23 foram significativos na época 2. Na interação entre época dentro de progênie quanto à incidência, as progênies MAR 20#36, RC 3, MAR 20#23, AP 1 e MAR 20#46, diferiram significamente tanto na época 1, quanto na época 2. Todas as progênies avaliadas foram consideradas moderadamente susceptíveis.