Cadernos de Saúde Coletiva (Jun 2018)

Associação entre o tipo de aleitamento na alta hospitalar do recém-nascido e aos seis meses de vida

  • Neusa Aparecida Casetto Vieira da Cruz,
  • Lucas Miotto Reducino,
  • Livia Fernandes Probst,
  • Luciane Miranda Guerra,
  • Gláucia Maria Bovi Ambrosano,
  • Karine Laura Cortellazzi,
  • Margarete C. Ribeiro-Dasilva,
  • Scott L. Tomar,
  • Inara Pereira da Cunha,
  • Rosana de Fátima Possobon

DOI
https://doi.org/10.1590/1414-462x201800020349
Journal volume & issue
Vol. 26, no. 2
pp. 117 – 124

Abstract

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Resumo Introdução Os índices de aleitamento materno no Brasil permanecem muito abaixo dos considerados ideais, fazendo-se necessário o entendimento das variáveis envolvidas na fragmentação do aleitamento ao longo dos meses de vida da criança. Objetivo Objetivou-se, neste estudo, verificar a associação entre o tipo de aleitamento no momento da alta hospitalar do recém-nascido e a prática da amamentação aos seis meses de vida. Método Estudo transversal, com dados coletados do prontuário clínico de 301 crianças participantes de um programa de incentivo ao aleitamento materno. Foram considerados os fatores de risco e de proteção ao aleitamento, tais como: idade dos pais, presença do companheiro, paridade, renda familiar, permanência em alojamento conjunto, tempo decorrido do nascimento até a primeira mamada, tempo de hospitalização, tipo de amamentação na alta hospitalar e uso de chupeta ao longo dos seis meses de vida. Resultados Os resultados mostraram haver associação significativa entre aleitamento materno exclusivo na alta hospitalar e aos seis meses de idade (p=0,0205). Conclusão A observação desses dados permite concluir que é importante que, ao deixar a maternidade, o bebê esteja em amamentação exclusiva, pois, dessa forma, terá 2,5 vezes mais chances de manter esse tipo de aleitamento até os seis meses de vida.

Keywords