HU Revista (Nov 2009)
O passado e o presente das hipospádias
Abstract
Resumo: Objetivo: Revisar as recentes publicações de técnicas reconstrutivas de cirurgia de hipospádia, analisando seus devidos resultados correlacionando-os com as diversas apresentações clínicas existentes. Material e métodos: Levantamento bibliográfico utilizando os sistemas LILACS, MEDLINE e PUBMED, pesquisando tratamentos para hipospádias preferencialmente os recentes avanços. Resultados: Nas publicações avaliadas foram demonstradas variantes como topografia do meato, presença do “chordee”, idade à cirurgia, presença de cirurgia prévia, uso pré-operatório de testosterona, presença de derivação urinária como fatores que influenciaram a escolha da técnica a ser empregada e seus devidos resultados. Conclusões: O tratamento cirúrgico das hipospádias deve ser individualizado conforme os seguintes achados: presença de “chordee”, topografia do meato uretral, presença de placa uretral e tecidos adjacentes adequados para a reconstrução, primo-cirurgia ou reintervenção, apresentação clínica com transposição peno-escrotal. Os recentes avanços em cirurgias de hipospádia nos permitem reforçar a indicação da técnica cirúrgica de Snodgrass para formas distais e virgens de tratamento, a mucosa bucal ventral “onlay” para formas complexas multioperadas e a mucosa bucal dorsal no procedimento 3x1 para reconstrução da placa uretral em formas escrotais e perineais primárias associadas a intensa curvatura ventral.