ARS ()

Cinema, ciência e percepção.

  • Márcio Barreto

DOI
https://doi.org/10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.96741
Journal volume & issue
Vol. 12, no. 24
pp. 98 – 115

Abstract

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Resumo O cinema invoca a questão dos limites da percepção humana, pois modula o tempo em imagens tão reais quanto artificiais, revelando algo mais próximo de uma nova dimensão da realidade do que de sua representação. No início do século XX, a ciência modifica o real percebido através das lentes dos microscópios e das teorias da física moderna; o parentesco entre cinema e ciência está principalmente naquilo que excede o campo perceptivo e é explorado neste artigo para mostrar como a tensão entre o caráter estático da fotografia e a fluidez fugitiva do tempo revela a ciência sem seus estereótipos habituais.

Keywords