Revista Brasileira de Anestesiologia (Jun 2002)
A farmacobotânica, ainda tem lugar na moderna anestesiologia? ¿La farmacobotánica, aún tiene lugar en la moderna anestesiología? Is there still a place for pharmacobotany in modern anesthesiology?
Abstract
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Recentemente, o uso de chás medicinais - infusões, decoctos, tisanas, tinturas - ou medicamentos de origem vegetal vem sendo retomado de maneira sistemática e crescente na profilaxia e tratamento das doenças, ao lado da terapêutica convencional, na maioria dos países ocidentais. A presente revisão objetiva analisar as principais plantas que serviram como base de progresso para a moderna terapêutica anestesiológica através de sua utilização como modelos moleculares para síntese orgânica na moderna química fina de ponta, bem como fornecer mais embasamento sobre benefícios, potenciais efeitos adversos, interações e risco de efeitos colaterais que possam afetar o ato anestésico no paciente cirúrgico usuário habitual de fitoterapia. CONTEÚDO: Considerações anestesiológicas selecionadas são discutidas focalizando uma pequena revisão sobre ervas medicinais mais populares que foram essenciais no desenvolvimento de uma farmacologia anestesiológica e, ainda, as potenciais interações de plantas medicinais usadas por pacientes para tratar suas doenças ou controlar seus sintomas com drogas sintéticas usadas na anestesia. CONCLUSÕES: Enquanto a Medicina especializada fascina-se cada vez mais com a tecnologia avançada de novos fármacos e de fantásticos monitores, cresce em vários países o número de pacientes que desejam uma abordagem mais holística com rejeição dos modernos métodos de tratamento, optando por chás, meditações, dietas vegetarianas, anti-oxidantes, entre outros. Cabe ao anestesiologista avaliar quanto o conhecimento de farmacognosia e de farmacobotânica pode ajudá-lo na prática anestésica e, principalmente, na segurança de seu paciente.JUSTIFICATIVA Y OBJETIVOS: Recientemente, el uso de tés medicinales - infusiones, decocciones, tisanas, tinturas - o medicamentos de origen vegetal viene siendo retomado de manera sistemática y creciente en la profilaxis y tratamiento de las enfermedades al lado de la terapéutica convencional en la mayoría de los países occidentales. La presente revisión objetiva analizar las principales plantas que servirán como base de progreso para la moderna terapéutica anestesiólogica a través de su utilización como modelos moleculares para síntesis orgánica en la moderna química fina de punta, bien como suministrar más fundamento sobre beneficios, potenciales efectos adversos, interacciones y riesgo de efectos colaterales que puedan afectar el acto anestésico en el paciente cirúrgico usuario habitual de la fitoterapia. CONTENIDO: Son discutidas las consideraciones anestesiológicas seleccionadas, focalizando una pequeña revisión sobre hierbas medicinales más populares que fueron esenciales en el desenvolvimiento de una farmacología anestesiológica y aún, las potenciales interacciones de plantas medicinales usadas por pacientes para tratar sus enfermedades o controlar sus síntomas con drogas sintéticas usadas en la anestesia. CONCLUSIONES: En cuanto la Medicina especializada se fascina cada vez más con la tecnología avanzada de nuevos fármacos y de fantásticos monitores, crece en varios países el número de pacientes que desean una abordaje mas holística con rechazo de los modernos métodos de tratamiento, optando por tés, meditaciones, dietas vegetarianas, anti-oxidantes, entre otros. Cabe al anestesiologista evaluar cuanto el conocimiento de farmacognosia y de farmacobotánica puede ayudarlo en la práctica anestésica y, principalmente, en la seguridad de su paciente.BACKGROUND AND OBJECTIVES: Recently, the use of medicinal teas - infusions, decoction, tisanes, dyeings - or drugs of vegetal origin are being systematically and increasingly revived to prevent and treat diseases together with conventional medicine in most Western countries. This review aimed at analyzing major herbs that were the basis for the progress of modern anesthetic therapy through their use as molecular models for organic synthesis in fine leading edge modern chemistry, as well as shedding more light on the advantages, potential adverse effects, interactions and risks for side-effects which may affect anesthesia in surgical patients users of phytotherapy. CONTENTS: Selected anesthesiologic considerations are discussed focusing a brief review of popular herbs essentials on the development of anesthetic pharmacology and the potential drug-herb interactions between synthetic drugs used in anesthesia and the medicinal herbs used by patients in their illness and symptoms management. CONCLUSIONS: While specialized Medicine is increasingly fascinated by the advanced technology of new drugs and fantastic monitors, there is an increasing trend in several countries for a more holistic approach and rejection of new treatment methods, with an option for teas, meditation, vegetarian diets and anti-oxidants, among others. It is the anesthesiologist’s role to evaluate how much pharmacognosy and pharmacobotany knowledge may help him in the anesthetic practice and, especially, in patients safety.
Keywords