Ciência Florestal (Mar 2012)

Taxa de corte sustentável para manejo das florestas tropicais

  • Evaldo Muñoz Braz,
  • Paulo Renato Schneider,
  • Patricia Povoa de Mattos,
  • Gerson Luiz Selle,
  • Fabio Thaines,
  • Luciano Arruda Ribas,
  • Elisabete Vuaden

DOI
https://doi.org/10.5902/198050985086
Journal volume & issue
Vol. 22, no. 1
pp. 137 – 145

Abstract

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http://dx.doi.org/10.5902/198050985086Existe uma grande lacuna dos planos de manejo de florestas tropicais com relação à intensidade de extração e às taxas de corte, usualmente sendo definidas de forma arbitrária. Este trabalho visa definir intensidades de corte diferenciadas para grupos de espécies arbóreas comerciais, com diferentes ritmos de crescimento, por unidade de produção, no estado do Amazonas. Utilizou-se o incremento periódico anual percentual em volume, de 26 espécies arbóreas, obtido de parcelas permanentes. O incremento periódico anual, percentual em volume, para efeito diferenciador, considerou 1% como diferença limite. Foram identificadas três intensidades de corte, para as classes comerciais: 24,4% (grupo I), 35,4% (grupo II) e 42,4% (grupo III). Considerando a exploração total sustentável por hectare, para as 26 espécies, seria de 11,5 m³ha-1 com intensidade de corte de 37%. O procedimento de cálculo é simples e pode ser utilizado pelos órgãos fiscalizadores, certificadores ou legisladores como balizador do ciclo de corte e taxa de corte.

Keywords