Revista de Odontologia da UNESP ()

Efeitos da dentina sobre o pH e atividade antimicrobiana de diversas formulações com hidróxido de cálcio

  • Marina Oliveira Gonçalves Galoza,
  • Milton Carlos Kuga,
  • Daniele Fockink da Silva,
  • Paulo Henrique Weckwerth,
  • Kátia Cristina Keine,
  • Jefferson Ricardo Pereira,
  • Marcelo Ferrarezi de Andrade

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.1037
Journal volume & issue
Vol. 44, no. 3
pp. 169 – 174

Abstract

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Objetivo Avaliar o efeito da dentina sobre o pH e a atividade antimicrobiana de formulações com hidróxido de cálcio. Material e método O pH e a atividade antimicrobiana das formulações (G1- polietilenoglicol, G2- glicerina e paramonoclorofenol canforado ou G3- clorexidina) foram analisados nas formulações puras (G1A, G2A e G3A) ou acrescidas de dentina em pó (G1B, G2B e G3B). Tubos de polietileno foram preenchidos com uma das formulações e imersos em água destilada. O pH foi analisado após 24 horas, 7, 14 e 21 dias. A atividade antimicrobiana foi avaliada sobre Enterococcus faecalis (ATCC 29212), através do teste de difusão em ágar. Os resultados foram submetidos aos testes de ANOVA e Tukey (p=0,05). Resultado A dentina não exerceu efeito sobre o pH das formulações, exceto ocasionando a redução em G1, no período de 24 horas (p0,05). Quando comparados entre os grupos, em 24 horas e 7 dias, G1A e G1B apresentaram menor pH (p0,05), assim como entre G3B e G1A (p>0,05). Em 21 dias, todas as formulações demonstram semelhante pH (p>0,05). Os resultados em ordem decrescente da atividade antimicrobiana foram G2A=G2B>G3A=G3B>G1A=G1B (p<0,05). Conclusão A dentina não interferiu no pH e na atividade antimicrobiana das diferentes formulações com hidróxido de cálcio, exceto na associação com o polietilenoglicol, em que ocasionou a redução do pH apenas no período de 24 horas. A formulação com paramonoclorofenol canforado apresentou maior atividade antimicrobiana, seguida da clorexidina e do polietilenoglicol.

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