Debates em Psiquiatria (Jun 2014)

E o estigma atravessa a barreira placentária...

  • Amaury Cantilino ,
  • Joel Rennó Jr,
  • Hewdy Lobo Ribeiro ,
  • Juliana Pires Calvasan,
  • Renata Demarque ,
  • Jerônimo de A. Mendes Ribeiro ,
  • Gislene Valadares,
  • Renan Rocha ,
  • Antônio Geraldo da Silva

DOI
https://doi.org/10.25118/2236-918X-4-3-5
Journal volume & issue
Vol. 4, no. 3

Abstract

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Decidir se devem continuar a tomar ou não medicações durante a gravidez é uma escolha complexa para as mulheres e os seus prestadores de cuidados de saúde. Informações de amigos, familiares, profissionais de saúde e meios de comunicação podem ter um impacto importante na tomada de decisões sobre a farmacoterapia para transtornos psiquiátricos durante a gestação. Este artigo procura mostrar como o estigma relacionado ao tratamento psiquiátrico também pode interferir na percepção de risco associada a ele durante a gravidez. Se a sociedade, as pacientes e os médicos se preocupam com o uso de medicações durante a gestação, preocupação maior parece existir se estas medicações são psicofármacos. Os profissionais de saúde devem reconhecer isso para identificar as barreiras principais enquanto prestam atendimento a pacientes que necessitam de psicofarmacoterapia neste período.

Keywords