Revista de Odontologia da UNESP (Oct 2020)

Adesão de biofilmes monoespécie de Streptococcus mutans e Candida albicans em diferentes superfícies de resinas compostas convencionais e bulk fill

  • Arella Cristina Muniz BRITO,
  • Isis Morais BEZERRA,
  • Maria Heloísa de Souza BORGES,
  • Rênnis de Oliveira da SILVA,
  • Francisco Naldo GOMES FILHO,
  • Leopoldina de Fátima Dantas de ALMEIDA

DOI
https://doi.org/10.1590/1807-2577.01520
Journal volume & issue
Vol. 49

Abstract

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Resumo Introdução As resinas compostas são alternativas restauradoras, porém sua superfície pode favorecer o acúmulo de biofilme. Objetivo Analisar in vitro a adesão de biofilmes de Streptococcus mutans (UA159) e Candida albicans (ATCC 90028) em superfícies de resinas compostas convencionais e bulk fill. Material e método Foram utilizadas quatro marcas de resinas compostas e bulk fill: Aura Bulk Fill - SDI®; Premisa - Kerr®; Opallis- FGM®, e Filtek bulk fill flow - 3M®. Utilizou-se saliva artificial para formação da película salivar, por 60 min a 37 °C. O inóculo foi padronizado em 1×108 UFC/mL para S. mutans e 1×106 UFC/mL para C. albicans. Os espécimes (n=8/grupo) foram acondicionados em placas de 24 poços, com BHI suplementado com sacarose para as bactérias, e RPMI 1640, para os fungos. A formação do biofilme foi avaliada considerando as unidades formadoras de colônia (UFC/mL).Os dados foram analisados por ANOVA e Tukey (p<0,05). Resultado Para os biofilmes de S. mutans, não houve diferença significativa na contagem de UFC/mL entre os diferentes tipos de resina (p=0,119). Na contagem de UFC/mL para biofilme de Candida, as médias variaram entre 7,78 e 8,34. Houve diferença significativa entre as marcas, especialmente entre as resinas convencionais e bulk fill. Conclusão O presente estudo demonstra que não há diferença na adesão para biofilmes de S. mutans. Porém, há diferença na adesão da C. albicans na superfície de diferentes resinas compostas.

Keywords