Pesquisa Agropecuária Brasileira (Jan 2003)

Germinação e formação de mudas enxertadas de gravioleira sob estresse salino

  • Nobre Reginaldo Gomes,
  • Fernandes Pedro Dantas,
  • Raj Gheyi Hans,
  • Santos Francisco José de Seixas,
  • Bezerra Idelfonso Leandro,
  • Gurgel Marcelo Tavares

Journal volume & issue
Vol. 38, no. 12
pp. 1365 – 1371

Abstract

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A expansão da fruticultura no Nordeste brasileiro pode sofrer limitações, já que algumas áreas com elevado potencial de cultivo são abastecidas por água de qualidade insatisfatória. Considerando a potencialidade de cultivo da gravioleira (Annona muricata L.) na região e o fato de não existir dados sobre a produção de mudas enxertadas dessa espécie, sob estresse salino, conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar os efeitos da salinidade da água de irrigação sobre o tipo 'Crioula' tendo 'Morada' como porta-enxerto. A água de irrigação de condutividade elétrica entre 0,5 e 5,5 dS m-1 foi preparada mantendo-se proporção equivalente a 7:2:1, entre Na:Ca:Mg, respectivamente; o delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições, 54 plantas por parcela. Foram avaliados: germinação, formação do porta-enxerto (número de folhas, altura de plantas, diâmetro do caule, matéria seca de parte aérea e de raiz, área foliar e número de plantas aptas à enxertia) e número de enxertos vivos. A porcentagem de germinação da gravioleira não foi afetada pelo estresse salino, porém a velocidade de emergência e o acúmulo de fitomassa foram reduzidos com aumento da salinidade da água de irrigação. Pode-se usar água com até 1,5 dS m-1 de condutividade elétrica na formação de mudas de graviola.

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