Revista do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo (Jun 1989)

Imunofluorescência indireta no pênfigo foliáceo endêmico. contribuição para sua padronização

  • Horácio Friedman,
  • Iphis T. Campbell,
  • Rosicler Rocha Alvarez,
  • Luis A. Diaz,
  • Raymundo Martins De Castro,
  • Isaac Roitman,
  • Rosa M. Parreiras,
  • Alberto N. Raick

DOI
https://doi.org/10.1590/S0036-46651989000300005
Journal volume & issue
Vol. 31, no. 3
pp. 158 – 168

Abstract

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O propósito da presente investigação foi padronizar a reação de imunofluorescência indireta para Pênfigo Foliáceo Endêmico (Fogo Selvagem). Verificamos que a pele humana normal é o substrato ideal e que pode proceder de prepúcio, cabeça, pescoço ou da parede abdominal anterior. A lavagem prévia da pele precedendo a incubação com o soro deve ser evitada pois a antigenicidade pode ser diminuída. O TAS-cálcio preserva as propriedades antigênicas da pele e deve ser preferido como diluente para os soros. Lâminas cobertas com albumina são úteis porque aumentam a aderência dos cortes de pele. A diluição apropriada do conjugado é convenientemente determinada pelo teste de imunodifusão radial (método de Ouch-terlony). Com referência à correlação entre título de anticorpos e atividade clínica, concluímos que um título igual ou maior do que 160 era de mau prognóstico pois estava associado à forma generalizada da doença ou à casos de forma localizada refratários à terapêutica usual. Contudo, esta obervação requer confirmação através de estudos que envolvam uma abordagem clínica apropriada.

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