Revista Aurora (Nov 2016)

A redistribuição universal versus o reconhecimento da diferença

  • Carmen Sílvia Righetti Nóbile,
  • Neide Aparecida de Souza Lehfeld

DOI
https://doi.org/10.36311/1982-8004.2016.v9n1.07.p81
Journal volume & issue
Vol. 9, no. 01

Abstract

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O presente trabalho trata-se de uma pesquisa teórica a partir das reflexões sobreos desafios do Estado frente à política da redistribuição universal e à política do reconhecimento, as quais se baseiam no conflito entre a concepção que exige que todas as pessoas sejam igualmente dignas de respeito e tratamento (política universal) e a noção do reconhecimento da diferença, que busca a defesa dos grupos minoritários ou subalternos: minorias sexuais, raciais e étnicas. Por exemplo, a política de reconhecimento. Algumas referências foram utilizadas: Nancy Frasser (2007), Habermas (2000), Charles Taylor (2000), Enrique Dussel (1995), Giovanni (2009). A escolha por esses autores se baseia no contraponto entre as suas posições sobre o Estado: os que defendem a radicalização dos direitos fundamentais, os quais são reconhecidos pela comunidade, e não apenas instituídos pelo Estado e pela posição dos que defendem o Estado enquanto protetor de determinados valores particulares de culturas, a fim de garantir a permanência e preservação de tais preceitos.

Keywords