Estudios Gerenciales (Dec 2020)
Influência da estrutura de capital no desempenho de empresas brasileiras sob a ótica não linear
Abstract
Objetivou-se verificar a influência da estrutura de capital no desempenho econômico de empresas industriais brasileiras sob a ótica não linear. A amostra abrangeu 232 organizações listadas na Brasil, Bolsa, Balcão (B3), com dados de 1996 a 2017. As informações foram tratadas a partir de técnicas estatísticas, com destaque para a regressão quadrática. Os achados apontam que o nível ideal de endividamento para maximizar o Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) é de 35,78%, enquanto para impulsionar o Retorno sobre Ativos (ROA) é de 45,81%. Tais resultados enquadram-se nos preceitos da teoria trade-off. Conclui-se que: 1) modelos lineares podem levar a conclusões equivocadas acerca do fenômeno observado; e, 2) gestores corporativos devem observar de maneira particular a estrutura de capital para maximizar o desempenho corporativo conforme o prisma desejado: ROE ou ROA.
Keywords