Revista Tamoios (Dec 2020)

PRODUÇÃO TERRITORIAL PORTUÁRIA NA AMAZÔNIA: AJUSTES, ORDENAMENTOS E PRÁTICAS ESPACIAIS FACE A PRODUÇÃO DO COMPLEXO PORTUÁRIO DE SANTANA, AMAPÁ, BRASIL

  • Jondison Cardoso Rodrigues,
  • Jocianny Carla da Silva Sardinha,
  • Magdiel Eliton Ayres do Couto,
  • Jodson Cardoso de Almeida,
  • Ricardo Angelo Pereira Lima

DOI
https://doi.org/10.12957/tamoios.2020.49034
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 3

Abstract

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A década de 2000 foi marcada por um acelerado processo de financeirização da economia mundial como também por uma forte conexão, integração e cooperação de regiões, países, instituições multilaterais, multinacionais e fundos, que vierem compor: i) um jogo de inclusão de espaços; ii) uma “modernização e seletividade espacial” (especialização produtiva e especulativa); iii) uma divisão internacional e territorial do trabalho; e, iv) a tecnificação do território. Esse cenário reverbera-se na região Amazônica no desembarque ou em planejamentos de uma série de projetos de infraestrutura, ligados ao setor do agronegócio; no caso, para a construção de corredor logístico de escoamento e fluidez de commodities agrícolas. Dentre desse corredor (no caso específico, o Arco Norte) está o estado do Amapá, particularmente, o munícipio de Santana, como fonte de atenção e projetos (concretos e alguns já em operação) e de centro de concentração do excedente e da acumulação capitalista, por meio de investimentos públicos e privados, principalmente no setor de infraestrutura portuária. Levando em consideração tais fatos o artigo tem por objetivo analisar a produção territorial portuária na Amazônia (política territorial), por meio dos ajustes, ordenamentos e práticas espaciais, na configuração espacial do Complexo Portuário de Santana, no estado do Amapá.