Ciência Animal Brasileira (Oct 2008)

TESTICULAR BIOMETRIC CHARACTERISTICS IN SANTA INÊS SHEEP SUBMITTED TO PROTEIN SUPPLEMENTATION AND ANTI-HELMINTH TREATMENTS CARACTERÍSTICAS BIOMÉTRICAS TESTICULARES EM CARNEIROS SANTA INÊS SUBMETIDOS A DIFERENTES REGIMES DE SUPLEMENTAÇÃO PROTÉICA E TRATAMENTOS ANTI-HELMÍNTICOS

  • Helder Louvandini,
  • Concepta McManus,
  • Rodrigo Duarte Martins,
  • Carolina Madeira Lucci,
  • Patrícia Spoto Corrêa

Journal volume & issue
Vol. 9, no. 3
pp. 638 – 647

Abstract

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<span><p align="justify">Biometric testicular traits were evaluated on 24 entire male Santa Inês lambs, with mean initial weight of 24.5 kg ± 2.88. These were distributed in four treatments (n=6): HPv (animals drenched + high protein concentrate), HPn: (animals not drenched + high protein concentrate), LPv: (animals drenched + low protein concentrate), LPn: (animals not drenched + low protein concentrate) for eight and a half months. Before slaughter testicular measurements were taken <em>in situ</em>. Scrotal perimeter (SC) was measured using tape as well as length (LENG) and width (WID) using calipers. Testicular shape and volume (using prolate and cylinder equation) were calculated. After slaughter the measurements were taken <em>in vitro</em>. Real testicle volume (VOLR) was measured using water displacement. Length (LENGV) and width (WIDV) were measured with calipers after skin removal. The testicles were symmetrical and calipers were an accurate means of <em>in situ</em> measurement of the testicle size. The form of the testicles affected the volume. The average of the prolate sphere and cylinder equations gave the best estimate for real testicle volume. High protein levels in the diet accompanied by antihelminth treatment led to higher body weight in the sheep, this being the main factor for variation in testicle biometric traits. </p><span><p align="justify">KEY WORDS:<strong> </strong>Shape, sheep, testicle biometry, volume.</p></span></span> <span><p align="justify">Para avaliar as características biométricas testiculares de carneiros da raça Santa Inês, 24 cordeiros machos, inteiros, com peso médio inicial de 24,5 kg ± 2,88, aos quatro meses de idade, foram distribuídos em quatro tratamentos: APv (animais vermifugados + concentrado com alta proteína), APn (animais não-vermifugados + concentrado com alta proteína), BPv (animais vermifugados + concentrado com baixa proteína), BPn (animais não vermifugados + concentrado com baixa proteína) durante 8 meses e meio. Antes do abate, realizaram-se as medições testiculares<em> in situ</em>: perímetro escrotal (PE), comprimento (COMP), largura testicular (LARG) e a forma dos testículos, bem como o volume testicular (cilindro e prolato esferóide). Após o abate, determinaram-se o volume testicular real (VOLR), o comprimento (COMPV) e a largura testicular (LARGV). Observou-se que os testículos dos animais eram simétricos e que o uso do paquímetro é uma forma altamente confiável para se realizar as medições testiculares <em>in situ</em>. O formato dos testículos afetou diretamente seu volume. O valor médio das equações do prolato esferóide e cilíndrica é a forma mais acurada para se estimar o volume testicular real em ovinos Santa Inês. O alto teor de proteína da dieta e o tratamento antiparasitário possibilitaram uma melhoria do peso corporal dos ovinos, sendo o principal fator de variação para as características biométricas testiculares.</p><span><p align="justify">PALAVRAS-CHAVES: Biometria testicular, dieta, forma testicular, ovino, volume testicular.</p></span></span>

Keywords