Brazilian Journal of Oceanography (Sep 2008)
Feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus (Lamarck, 1816) on seaweeds
Abstract
Seaweeds exhibit different strategies to minimize the damage caused by herbivores and also to influence the feeding preference of these consumers. This study evaluated the feeding preference of the sea urchin Lytechinus variegatus through multiple-choice experiments using the seaweeds Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., and Ulva sp. In order to verify the importance of morphological and chemical aspects on this feeding preference, two assay-types were carried out using live and powdered macroalgae, respectively. Two different methods were employed to analyze the results obtained: comparison between biomass losses versus autogenic changes, and inclusion of autogenic values in biomass loss through herbivory. In both experiments a clear differential consumption of certain species of seaweeds by L. variegatus was observed, in the following decreasing order of preference: C. racemosa ≈ Ulva sp. > O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. > P. brasiliense > D. menstrualis. It was also verified that both methods of analysis used yielded similar results. According to the results obtained, feeding preference of L. variegatus is probably established by the defensive chemicals produced by P. brasiliense and D. menstrualis, and by morphological aspects of C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba and Sargassum sp.As macroalgas apresentam diversos tipos de estratégias para minimizar os danos gerados por herbívoros que influenciam a preferência alimentar dos consumidores. Este estudo avaliou a preferência alimentar do ouriço-do-mar Lytechinus variegatus em experimentos de múltipla escolha utilizando as macroalgas bentônicas Caulerpa racemosa, Dictyota menstrualis, Osmundaria obtusiloba, Plocamium brasiliense, Sargassum sp., e Ulva sp. Para verificar a importância dos aspectos morfológicos e químicos na preferência, os ensaios foram realizados com algas vivas e em pó, respectivamente. Foram utilizados dois métodos distintos de análise de dados: comparação entre a perda de biomassa e as mudanças por autogenia, e a incorporação dos valores de autogenia à perda de biomassa por herbivoria. Em ambos os experimentos observou-se uma clara preferência de L. variegatus por certas espécies de macroalgas em relação a outras, em ordem decrescente de preferência: C. racemosa ≈ Ulva sp. > O. obtusiloba ≈ Sargassum sp. > P. brasiliense > D. menstrualis. Além disso, constatou-se que os dois métodos de análise produziram resultados muito similares. De acordo com os resultados, a preferência alimentar de L. variegatus é provavelmente condicionada pela química defensiva produzida por P. brasiliense e D. menstrualis e aspectos morfológicos presentes em C. racemosa, Ulva sp., O. obtusiloba e Sargassum sp.
Keywords