Pubvet (Sep 2022)

Osteossíntese tíbio-tarso em ganso (Anser anser): Relato de caso

  • Maria Eduarda Antunes Mantovani,
  • Caroline Vicente,
  • Matheus Moraes de Oliveira,
  • Ricardo Augusto Alves de Oliveira,
  • Raquel Naomi Tanaka Scaduto,
  • Rafael Del Cistia,
  • Camilla Hacklauer,
  • Vivian Lindmayer Ferreira Cisi

DOI
https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n09a1222.1-6
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 9
pp. 1 – 6

Abstract

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Da ordem Anseriforme, o Anser anser (ganso) é uma das aves domésticas mais populares. Por serem aves terrestres, as fraturas de membros pélvicos são comuns na rotina clínica. Este trabalho relata um caso de fratura de tíbio-tarso em ganso, que foi diagnosticado por exame radiográfico com uma fratura completa transversa em terço médio do osso tíbio-tarso do membro direito, com presença de pequenas esquirolas ósseas adjacente e um discreto aumento de volume de tecidos moles. Foi submetido à osteossíntese com placa de aço 316L bloqueada LCP, sistema dois, em função apoio, com sete parafusos. Como protocolo anestésico, para medicação pré-anestésica foi utilizado morfina (3 mg/kg), cetamina (20 mg/kg) (IM) e midazolam (1 mg/kg) (IM), ambos intramuscular na musculatura peitoral. Foi possível a intubação orotraqueal, o qual foi utilizado isofurano 2% para manutenção, sendo monitorado os parâmetros cardiorrespiratórios durante todo o procedimento. Para o tratamento pós-cirúrgico, foi administrado enrofloxacina (10 mg/kg) a cada 24 horas, durante 10 dias, meloxicam (0,1 mg/kg) a cada 24 horas, durante quatro dias, tramadol (5 mg/kg) a cada 12 horas, durante dois dias e organew (1 g/kg de alimento), durante 21 dias e para uso tópico da ferida, o iodopovidine. O acompanhamento radiográfico foi realizado no pós-cirúrgico imediato, após uma semana, 15, 30 e 60 dias do ato cirúrgico. O animal obteve melhora significativa, podendo caminhar normalmente.

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