Alceu (Jun 2016)

O paradoxo hipster

  • Cláudia da Silva Pereira,
  • Eduardo Jardim Sena

DOI
https://doi.org/10.46391/ALCEU.v16.ed32.2016.166
Journal volume & issue
Vol. 16, no. 32
pp. 107 – 119

Abstract

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O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a natureza do que se entende por “hipster” no contexto ocidental dos anos 2000, e compararmos conceitual e esteticamente com o movimento punk dos anos 1980 e 1990, percebe-se que a apropriação que a mídia faz desses discursos acontece por vias diferentes. As representações sociais do hipster na publicidade trabalham um campo semântico e um caráter visual mais amistoso (e portanto mais adequado à desejada disciplina social ) do que a representação do sempre destrutivo movimento punk. É partindo desta divergência que este texto procura refletir sobre as representações do jovem e de suas subculturas em nossa sociedade.

Keywords