Brazilian Oral Research (Mar 2007)

Oral hygiene frequency and presence of visible biofilm in the primary dentition Freqüência de higiene bucal e presença de biofilme visível na dentição decídua

  • Ana Paula Pires dos Santos,
  • Mariana Canano Séllos,
  • Maria Eliza Barbosa Ramos,
  • Vera Mendes Soviero

DOI
https://doi.org/10.1590/S1806-83242007000100011
Journal volume & issue
Vol. 21, no. 1
pp. 64 – 69

Abstract

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The purpose of this study was to associate oral hygiene frequency and presence of visible biofilm in the primary dentition. The sample consisted of 90 children, aged up to 4 years old, outpatients of the University Hospital of the Rio de Janeiro State University. The examinations were carried out in a dental office by a single trained examiner who was aided by an assistant. The parents answered a structured questionnaire about oral hygiene methods and frequency. Two biofilm indices, one simplified (BF1) and the other conventional (BF2), were used. BF1 classifies biofilm as absent, thin or thick, in anterior and/or posterior teeth, and provides a score for the patient, whereas BF2 classifies biofilm as absent or present, provides scores for three surfaces of each tooth and the final score is the percentage of tooth surfaces with biofilm. More than half of the parents (51 - 56.7%) reported they cleaned their child's teeth at least twice a day, while 7 (7.8%) had never cleaned their child's teeth. BF1 revealed that 12.2% (11) of the children had no visible biofilm, 37.8% (34) had thin biofilm in anterior and/or posterior teeth, 27.8% (25) had thick biofilm in anterior or posterior teeth and 22.2% (20) had thick biofilm in both anterior and posterior teeth. BF2 revealed a mean value of 21.8% (s.d. 16.5). No statistically significant correlations were found between oral hygiene frequency and the two biofilm indices (p > 0.05), indicating that oral hygiene frequency was not associated to oral hygiene quality in the evaluated sample.O objetivo deste estudo foi associar freqüência de higiene bucal e presença de biofilme visível na dentição decídua. A amostra constou de 90 crianças com idade até 4 anos, cadastradas no Hospital Universitário da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os exames foram realizados em consultório odontológico por um único examinador treinado, auxiliado por um anotador. Os pais responderam a um questionário estruturado sobre métodos e freqüência de higiene bucal. Foram utilizados dois índices de biofilme: um simplificado (BF1) e um convencional (BF2). O BF1 classifica o biofilme como ausente, fino ou espesso, em dentes anteriores e/ou posteriores, gerando um escore para o paciente, enquanto o BF2 classifica o biofilme como ausente ou presente, fornece escores a três superfícies de cada dente e o escore final corresponde ao percentual de superfícies com biofilme. Mais da metade dos pais (51 - 56,7%) relataram limpar os dentes dos filhos pelo menos duas vezes ao dia ao passo que 7 (7,8%) nunca tinham limpado os dentes dos filhos. O BF1 demonstrou que 12,2% (11) das crianças não apresentavam biofilme visível, 37,8% (34) apresentavam biofilme fino em dentes anteriores e/ou posteriores, 27,8% (25), biofilme espesso em dentes anteriores ou posteriores, e 22,2% (20), biofilme espesso em dentes anteriores e posteriores. O BF2 revelou uma média de 21,8% (d.p. 16,5). Não foram encontradas correlações estatisticamente significativas entre a freqüência de higiene bucal e os índices de biofilme (p > 0,05), demonstrando que a freqüência de higiene bucal não esteve associada à qualidade da mesma na amostra estudada.

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