OuvirOUver (Oct 2017)
Aura fractal, fins da arte e capitalismo primitivista
Abstract
Objetiva-se refletir sobre as relações entre as artes visuais e a antropologia a partir do texto seminal de Walter Benjamin sobre a aura para pensar sobre as finalidades e os fins da metafísica da arte no Ocidente diante dos diagnósticos de fim de mundo/fim da história da arte, e da vitória do espetáculo e da indústria cultural no capitalismo contemporâneo. O artigo apresenta alguns dos sentidos da arte no mundo ocidental e em especial no romantismo, avança sobre a crise e o fim dos modelos estruturais e cognitivos do pensamento artístico moderno, destaca o interesse pela política e pela vida, e se indaga sobre a retomada do primitivismo nas artes visuais e na antropologia contemporânea como redenção e renovação das mortes anunciadas. ABSTRACT The objective is to reflect on the relations between the visual arts and anthropology from Walter Benjamin's seminal text on the aura to think about the purposes and ends of the metaphysics of art in the West in the face of end-of-world/end-of-art history, and the victory of spectacle and cultural industry in contemporary capitalism. The article presents some of the meanings of art in the Western world and especially in Romanticism, advances on the crisis and the end of the structural and cognitive models of modern artistic thought, highlights the interest in politics and life, and inquires about the resumption of Primitivism in the visual arts and contemporary anthropology as redemption and renewal of the announced deaths. KEYWORDS Anthropology of art, aura, soul, thanatology, primitivism
Keywords