Tempus Actas de Saúde Coletiva (Nov 2013)

QUEM SÃO OS NOVOS SANITARISTAS E QUAL SEU PAPEL?

  • Aline Patrícia dos Santos BEZERRA,
  • Bárbara Bulhões Lopes de ANDRADE,
  • Bruno Santana BATISTA,
  • Camila Ramos REIS,
  • Carlos Guilherme Meister ARENHART,
  • Caroline Graça PARENTE,
  • Carolyne Cosme de SOUZA,
  • Douglas Ferreira Enedino ALBINO,
  • Guilherme Henrique Targino MENEZES,
  • Indyara de Araújo MORAIS,
  • Janisléia Cavalcante MOTA,
  • Juan Francisco Bacigalupo ARAYA,
  • Juliana Porto GUIMARÃES,
  • Karina Cordeiro de JESUS,
  • Leidmar MARTINS,
  • Luan Cuiabano ARRUDA,
  • Mariana da Rosa MARTINS,
  • Mauricio Matheus de Melo ROSA,
  • Raylayne Ferreira BESA,
  • Vanessa Costa Fernandes VEIGA

DOI
https://doi.org/10.18569/tempus.v7i3.1393
Journal volume & issue
Vol. 7, no. 3
pp. 57 – 62

Abstract

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Embora Sanitarista seja uma especialidade antiga no Brasil, a clássica formação de sanitarista responde apenas parcialmente aos novos desafios do processo de Reforma Sanitária Brasileira, em curso. A construção do SUS, a partir de 1993, passou a demandar inovações diversas (inclusive no âmbito técnico-organizativo e gerencial) e impôs a reconceituação das práticas da Saúde Pública institucionalizada, a reconfiguração dos processos de trabalho em saúde, do agente-sujeito e, por conseguinte, da formação dos profissionais que atuam neste campo. O presente artigo tem por objetivos apresentar uma revisão acerca do processo de “determinação social da saúde e da doença”, focalizando três modelos explicativos, e refletir sobre a relevância da formação do Sanitarista na graduação, explicando o porquê desse novo perfil profissional. A formação do Sanitarista em nível de graduação ainda é bastante recente e, por isso mesmo, desconhecida de grande parte do público em geral. Mesmo os demais profissionais de saúde têm dúvidas sobre quais papeis o bacharel em Saúde Coletiva pode desempenhar.