Ciência Agrícola (Apr 2020)

INTERFERÊNCIA DE PLANTAS DANINHAS NA CULTURA DA CANOLA (Brassica napus L.)

  • Flávia Dacol Nichelati,
  • Eduardo Leonel Bottega,
  • Naiara Guerra,
  • Samuel Luiz Fioreze,
  • Antonio Mendes de Oliveira Neto,
  • Zanandra Boff de Oliveira

DOI
https://doi.org/10.28998/rca.v18i1.7807
Journal volume & issue
Vol. 18, no. 1
pp. 39 – 47

Abstract

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Um dos principais problemas para o cultivo da canola no Brasil são as plantas daninhas, pois não há no mercado nacional herbicidas registrados que sejam seletivos para a canola em pós emergência, como também não há informações sobre o período de interferência das plantas daninhas nesta cultura. Objetivou-se com este estudo determinar os períodos de interferência de plantas daninhas na cultura da canola. O delineamento experimental utilizado foi o de parcelas subdivididas, onde as parcelas representaram os modelos de interferência (controle e convívio) e as subparcelas oito períodos de interferência. Para a remoção das plantas daninhas foram realizadas capinas manuais. Efetuou-se a coleta de 10 plantas das linhas centrais de cada parcela para a avaliação dos parâmetros biométricos e produtivos, os quais foram: altura de plantas; diâmetro de caule e número de síliquas. Não foi observada influência dos modelos de interferência e dos períodos sobre a altura de plantas, tampouco da interação destes fatores de variação. A convivência com plantas daninhas afeta negativamente o diâmetro de caule e o número de síliquas das plantas de canola. Não foi possível determinar a produtividade da cultura. Para o número de síliquas, foi observado Período Anterior a Interferência (PAI) de 8 DAE, Período Total de Prevenção a Interferência (PTPI) de 23 DAE e Período Crítico de Prevenção a Interferência (PCPI) de 15 DAE.