Alimentos e Nutrição (Aug 2012)

TEOR DE ÁCIDO FÍTICO EM CULTIVARES DE SOJA CULTIVADOS EM DIFERENTES REGIÕES DOS ESTADOS DO PARANÁ E SÃO PAULO

  • Amanda Aleixo MOREIRA,
  • José Marcos Gontijo MANDARINO,
  • Rejane Dias das NEVES-SOUZA,
  • Rodrigo Santos LEITE,
  • Marcelo Alvares de OLIVEIRA

Journal volume & issue
Vol. 23, no. 3
pp. 393 – 398

Abstract

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O ácido fítico (AF) está presente em grãos de soja e apresenta tanto características benéficas como deletérias à saúde humana. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência do método de análise para quantifica- ção do ácido fítico em grãos de soja e quantificar o teor de ácido fítico em grãos de seis cultivares de soja cultivadas em quatro locais. Para a extração do ácido fítico foi utilizado ácido clorídrico (HCl) 0,8 M, com eluição por cloreto de sódio (NaCl) 0,7 M em coluna de Resina Dowex 1x2-200. As cultivares estudadas foram BRS 284, CD 215, NK 3363, BRS 317, VMAX convencional e VMAX RR transgênica e os locais foram os municípios de Cândido Mota (SP), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR) e São Jorge do Ivaí (PR). Os resultados demonstraram que a eficiência da metodologia de extração e quantificação de ácido fítico foi excelente (92,5 e 88,0% para adição de 1 e 2% de ácido fítico respectivamente), indicando a sua utilização para análises em amostras de soja. Entre as amostras, os resultados variaram de 1,131 a 2,435 g 100 g-1 de ácido fítico. A cultivar BRS 317, cultivada em Cândido Mota apresentou o maior teor de Af(2,435 g 100 g-1), porém em Londrina essa amostra apresentou o menor teor (1,131 g 100 g-1). Todas as cultivares apresentaram variação significativa no teor de ácido fítico em relação ao local de cultivo. A variabilidade genética das cultivares de soja, o local de cultivo, os tratos culturais como a adubação com fosfatos e os fatores climá- ticos podem influenciar nos teores de ácido fítico nos grãos de soja.

Keywords