Surgical & Cosmetic Dermatology (Oct 2018)

Ensaio clínico randomizado e unicego comparando a aplicação de toxina onabotulínica intradérmica versus intramuscular na região frontal

  • Mauricio de Quadros,
  • Mariana Silveira Ferreira Mylius,
  • Suelen Raquel Sebben,
  • Ana Paula Lodi,
  • Gabriela Mosena,
  • Analupe Webber

DOI
https://doi.org/10.5935/scd1984-8773.20181041281
Journal volume & issue
Vol. 10, no. 4
pp. 314 – 318

Abstract

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Introdução: A aplicação-padrão da toxina botulínica para linhas frontais é feita no plano intramuscular. Alguns autores têm sugerido que a combinação com pontos intradérmicos pode trazer resultado mais natural, evitando o efeito muito paralisante do uso apenas intramuscular. Objetivo: Estabelecer se o efeito paralisante da toxina onabotulínica tipo A na fronte, aplicada de forma intradérmica, é tão efetivo quanto o da mesma toxina aplicada de forma intramuscular após: 48 horas, uma, duas, quatro, oito e 12 semanas para o tratamento de linhas frontais. Materiais e métodos: 16 pacientes com rugas frontais foram randomizadas para receber toxina onabotulínica intramuscular ou intradérmica e foram reavaliadas em 48 horas, uma e duas semanas, um, dois, e três meses. Resultados: Foram coletados dados de 16 pacientes. A média de idade foi 33 anos (desvio-padrão 5,96). Em duas semanas a paralisia ocorreu em 93,3% no lado intramuscular e em 53,5% no lado intradérmico (p = 0,07). A nota mediana de dor foi 2,69 no lado intramuscular e 4 no lado intradérmico (p = 0,072). Conclusões: apesar da mais alta frequência da presença de paralisia no lado intramuscular em todas as avaliações, não houve diferença estatisticamente significativa entre os lados.

Keywords