Revista Uningá (Mar 2009)

Avaliação da influência da expansão rápida da maxila sobre a estabilidade dimensional

  • LUIZ FILIPHE GONÇALVES CANUTO,
  • MAYARA PAIM PATEL,
  • JANINE DELLA VALLE ARAKI,
  • KARINA MARIA S. FREITAS,
  • MARCOS ROBERTO FREITAS

Journal volume & issue
Vol. 19, no. 1

Abstract

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O presente estudo comparou retrospectivamente a estabilidade dimensional pós-contenção do arco dentário superior de pacientes submetidos ou não ao procedimento de expansão rápida da maxila (ERM) durante o tratamento ortodôntico. A amostra consistiu-se de 48 pacientes apresentando más oclusões de Classe I e II, tratados sem extrações. A amostra foi dividida em dois grupos de acordo com o protocolo de tratamento: Grupo 1 (com ERM) constituído por 25 pacientes (15 do gênero feminino e 10 do gênero masculino), com idade inicial média de 13,53 anos (d.p. = ±1,63), submetidos à expansão rápida da maxila durante o tratamento ortodôntico. Grupo 2 (sem ERM) apresentando 23 pacientes (13 do gênero feminino e do 10 gênero masculino), com idade inicial de 13,36 anos (d.p. = ±1,81 anos), cujo tratamento ortodôntico não priorizou a expansão transversal maxilar. Foram avaliados os modelos de estudo pré, pós-tratamento e póscontenção de aproximadamente 5 anos. Os resultados evidenciaram incrementos dimensionais transversais significantemente maiores no grupo tratado com ERM, entretanto, durante o período pós-contenção, não foram observadas diferenças significantes entre os grupos em relação à maioria das variáveis estudadas. Concluiu-se que a realização do procedimento de expansão rápida da maxila não apresentou influência na estabilidade dimensional do arco dentário superior.