Semina: Ciências Agrárias (Nov 2020)

Modelagem e análise da série temporal dos casos de anemia infecciosa equina em equídeos no estado do Tocantins, Brasil, entre 2007 e 2019

  • Alessandro José Ferreira dos Santos,
  • Jardel Martins Ferreira,
  • Francisco Baptista,
  • Marco Augusto Giannoccaro da Silva,
  • Bruna Alexandrino,
  • Ana Paula Coelho Ribeiro,
  • Raydleno Mateus Tavares,
  • Katyane de Sousa Almeida

DOI
https://doi.org/10.5433/1679-0359.2020v41n6Supl2p3145
Journal volume & issue
Vol. 41, no. 6Supl2

Abstract

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A anemia infecciosa equina (AIE), doença infecciosa viral que acomete os equídeos, é caracterizada clinicamente por causar febre intermitente, anemia, depressão, emaciação e edema. Com o objetivo de elucidar a dinâmica dessa doença no estado do Tocantins, foi realizada a análise da série temporal dos casos de AIE em equídeos entre 2007 e 2019 para descrever o padrão de sua ocorrência, além de definir o modelo autorregressivo integrado por média móvel (Autoregressive Integrated by Moving Average - ARIMA) mais adequado para se realizar previsões dos casos dessa doença para os anos de 2020 e 2021. A modelagem e análise estatística da série temporal em estudo foi realizada por meio do software R. O modelo preditivo ARIMA(2,1,1) foi avaliado por meio da validação cruzada utilizando a técnica de Holdout, em que os dados de 2007 a 2017 foram utilizados como treino e os dados de 2018 e 2019 foram utilizados como teste. As análises mostraram que a AIE é endêmica no estado do Tocantins e sem padrão de sazonalidade. O modelo ARIMA(2,1,1) apresentou boa capacidade preditiva ajustada para a série temporal em estudo. Porém, a previsão aproximada de 276 casos de AIE em equídeos para os anos de 2020 e 2021 no estado do Tocantins pode variar em decorrência da demanda por exames dessa doença para o trânsito dos equídeos, bem como do saneamento de propriedades consideradas foco. A modelagem ARIMA pode ser utilizada na previsão dos casos de AIE em equídeos no estado do Tocantins o que permite melhorar o planejamento para a execução das ações de controle dessa doença por parte do Serviço Veterinário Oficial.

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